Depressão
Diante de um cenário em que a prevalência da depressão vem aumentando na população idosa e suas consequências para a saúde do individuo vêm se agravando a conscientização para mudanças no estilo de vida e adesão ao tratamento acaba tornando-se um fator importante para se evitar essa patologia (BENEDETTI et al.,2008). Dentre os diversos transtornos que afetam os idosos, a saúde mental merece especial atenção. Pois a depressão tem incapacitado idosos em todo o mundo por levarem a perda da independência e quase inevitável da autonomia (BENEDETTI et al, 2008).
Em 2002 FLECK e colaboradores mencionaram a depressão como um distúrbio afetivo frequente incapacitante e tratável. Os fatores da depressão são considerados um problema de saúde pública, devido sua alta incidência onde vem ocorrendo um impacto psicossocial, sendo assim um agravante como diminuição da produtividade do trabalho e prejuízo na qualidade de vida (CARNEIRO et al, 2002).
A depressão não tem sido corretamente diagnosticada e tratada onde muitas vezes, os sintomas depressivos são confundidos com a própria doença clínica, conhecida como comorbidades clínicas, com isso é frequente a pior evolução tanto do quadro psiquiátrico como na doença clínica, prevalecendo-se de redução e aderência as orientações terapêuticas, além do aumento de morbidade e mortalidade (STELLA et al, 2002; KAIRALLA et al, 2 004). Encontra-se a depressão em formas leves e formas mais complexas, onde com mudanças no estilo de vida e tratamento psicológico trata-se as mais leves e as mais complexas, além de mudanças no estilo de vida, recomenda-se tratamento farmacológico e psicológico. ( SOUZA et al, 1999; GAZELLI, et al, 2004).
Em diversas pesquisas consideraram os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) a primeira linha de tratamento para depressão nos idosos devido o seu perfil mais vantajoso de efeitos colaterais comparados a outros antidepressivos porém não se isentam de riscos (OTERO, et al,