Depressão: a doença do século
-------------------------------------------------
------------------------------------------------- A depressão está em alta
-------------------------------------------------
Por Camila Bastos
-------------------------------------------------
-------------------------------------------------
Estudos apontam um crescimento absurdo no número de afetados e alertam: algumas pessoas desenvolverão a doença pelo menos uma vez na vida.
Nos próximos 20 anos, a depressão será a doença mais comum no mundo. Cerca de 18% da população mundial vão apresentá-la em algum período da vida. Em 2030, haverá mais pacientes afetados por esse transtorno mental do que com câncer ou problemas cardíacos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números são realmente preocupantes e dão espaço para uma série de questionamentos. Por que um número tão alarmante? Quais são as causas do aumento dessa doença e qual a solução para o problema? Respostas para essas perguntas tomam conta não só dos profissionais da saúde, mas da sociedade em geral.
Uma pesquisa feita pela OMS aponta o Brasil como o país que mais possui depressivos entre as nações de baixa e média renda. Cerca de 10,8% da população possui a doença. A Colômbia e Índia estão em 2º e 3º lugar, respectivamente, ainda nessa lista. No ranking dos países de alta renda, a Bélgica aparece em primeiro lugar, seguida pela França e Inglaterra. O estudo destaca ainda que a doença atinge mais mulheres do que homens e também é mais comum em países pobres.
Mas afinal, o que é depressão? Fábio Caló, mestre em Análise do Comportamento e Psicólogo Clínico, define-a em um conjunto de alterações comportamentais, emocionais e de pensamento e seus sintomas mais comuns são o desânimo, falta de prazer nas atividades diárias, constante sentimento de culpa e ideias recorrentes de suicídio. É um estado corporal indesejável que independe do paciente. “Eu chegava a me