DEPRESSÃO PÓS-PARTO
ENFERMAGEM OBSTÉTRICA
DEPRESSÃO PÓS-PARTO – RESUMO
São Caetano do Sul
Março 2015
Depressão Pós-Parto
1. Introdução
Este trabalho visa apresentar resultados de pesquisas que vem a corrigir valores estatísticos que estão presentes na literatura médica mundial sobre o assunto.
A depressão pós-parto (DPP) é uma forma de depressão que afeta mulheres após terem dado a luz a um bebê. Estima-se que cerca de 60% das novas mães passam por uma forte melancolia após o parto conhecida internacionalmente como baby blues. No Brasil cerca de 40% desenvolvem depressão sendo que 10% apresentem a sua forma mais severa. Recomenda-se que uma psicoterapia seja iniciada o mais rápido possível.
2. Causas
A depressão pós-parto, assim como a maioria dos transtornos psicológicos, tem como causas fatores biológicos, psicológicos e sociais. Caso a mãe já apresente depressão antes do parto é provável que ocorra seu agravamento. As grandes alterações hormonais durante a gravidez e a diminuição após o parto são um dos principais responsáveis, porém existe uma clara relação entre o suporte social principalmente do parceiro e família, do planejamento da gravidez, de problemas de saúde da criança, dificuldade em voltar ao trabalho, dificuldade socioeconômica e gravidade da depressão.
Segundo pesquisa do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) de 32% a 35% das mulheres paulistanas apresentam sintomas da depressão pós-parto. O trabalho acompanhou as consultas de pré-natal, parto e retorno de mulheres atendidas em hospitais públicos da cidade.
O número é três vezes mais alto do que o identificado na literatura médica internacional, que varia de 10% a 15%.
“O índice de depressão pós-parto que encontramos nas mulheres atendidas foi realmente alto, três vezes maior do que o descrito na literatura médica, e por isso partimos para análise dos fatores que poderiam influenciar no comportamento dessas mulheres”, explica a pediatra Maria