Depressão Econômica
O Dr. Krugman descreve em sua obra, a formação da União Europeia e seu transbordamento até a adoção da moeda única por alguns Estados membros.
Após a segunda guerra mundial, a Europa iniciou o processo de recuperação, introduzindo uma política econômica para unir forças, e evitar os conflitos entre Alemanha e França. Em 1951, ocorre a concepção da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço – CECA, estabelecendo o livre comércio entre os cinco países membros, e em 1957, mediante assinatura do Tratado de Paris, surge de fato à integração política e econômica europeia com adesão da Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Esta ação de integração corta tarifas e entradas fronteiriças nas transações de carvão e aço, fixando taxas externa comuns nas importações para UE, promovendo uniformidade entre o bloco.
Entre 1973 e 2007, o êxito da União Europeia na adoção da livre circulação de mercadorias, serviços, capitais e pessoas*, incorporaram vinte e um países (Inglaterra*, Irlanda*, Dinamarca, Espanha, Portugal, Grécia, Áustria, Suécia, Finlândia, Chipre, Malta, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Letônia, Lituânia, Hungria, República Checa, Polônia, Romênia*, Bulgária*). Nesta mesma época a UE cogitava a adoção de uma moeda única.
A UE formalizou a unificação da moeda em 1999, e em 2002 imprimiu as primeiras notas e moedas do euro. Entre os 27 países que compõem o bloco europeu, 17 deles adotaram o euro como moeda oficial, substituindo 12 moedas nacionais.
Na sua publicação Um basta à depressão econômica, Krugman brilhantemente inicia o capítulo 10, transcrevendo o folheto lançado pela Comissão Europeia em 2009, onde o bloco comemora a união econômica e monetária com os 10 anos do euro como moeda oficial, evidenciando os benefícios alcançados