DEPRESS O trabalho completo
Todas as pessoas experimentam sentimentos tristes ou melancólicos pelo menos uma única vez – o que é normal em algum momento da vida. A tristeza ou os sentimentos negativos tornam o dia-a-dia mais difícil, levando-as cada vez mais a sofrerem com o estresse. As mudanças bruscas no estilo de vida e a exposição a um ambiente cada vez mais exigente as levam a se sentirem desprotegidas e envolvidas em situações traumatizantes, principalmente as que habitam os grandes centros urbanos. Uma situação estressante consome energia psíquica e biológica e o organismo humano, submetido a uma situação sentida como ameaçadora, passa a viver uma verdadeira operação de guerra.
Ocasionalmente todas as pessoas passam por sensações de ansiedade, tristeza, preocupação, medo ou insegurança, consideradas por psicanalistas, filósofos e antropólogos como inerentes à existência humana. Sem essa ideia, as pessoas correm o risco de perder as fronteiras entre a dor de existir e os estados depressivos, e mais ainda ficam sujeitas a viver buscando felicidade e prazer “a qualquer preço”, correndo freneticamente pelo consumo de objetos, afetos e ocupações diárias. No entanto, quando essas sensações se tornam frequentes e passam a interferir nas funções corporais impedindo as pessoas de serem felizes, passa a ser motivo de preocupação.
Situações como congestionamento no trânsito, pressões no trabalho, acúmulo de tarefas, atividades escolares, assaltos, situação financeira e relacionamentos, entre outras tantas, fazem parte da vida. O que se constata é que a agitação da vida moderna tem aumentado o número de pessoas ansiosas com estresse e depressão, caracterizada como a doença do momento, chegando a ser considerada por alguns autores como uma “epidemia silenciosa”.
O acúmulo de tarefas e atividades leva muitas pessoas a sacrificar suas horas de descanso e lazer como se descansar não fosse algo muito importante e por terem muitas coisas a fazer. Esse acúmulo de atividades e