dependencia quimica

ATITUDES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE AO DEPENDENTE QUÍMICO

Resumo: Este estudo visa demonstrar quais as atitudes que o enfermeiro e sua equipe devem ter frente ao dependente químico nos serviços de saúde. Para essa temática foi realizada uma breve revisão integrativa de literatura, onde foram revisados dez artigos, publicados a partir do ano 2000, que tratam da temática atitude do enfermeiro frente à dependência química. De acordo com os resultados obtidos, pode-se observar que os enfermeiros não são preparados na graduação para trabalhar com dependentes químicos, sendo necessários cursos de pós-graduação em Saúde Mental, mas é preciso também que as habilidades sejam construídas dia após dia, e para isso o enfermeiro necessita de aprendizado contínuo. Concluímos com este estudo que a partir do aperfeiçoamento do conhecimento o enfermeiro pode trabalhar com dependentes químicos, sendo necessário que o dependente químico seja respeitado como um ser humano igual a todos os outros e seja reconhecido como um paciente que necessita de cuidados.

Palavras-chave: Dependência química, atuação do enfermeiro, assistência de enfermagem.

Introdução

O uso de drogas é considerado um problema de saúde pública, pois segundo a OMS cerca de 10% da população dos grandes centros urbanos abusa do uso de drogas e cerca de 4,75% da população mundial acima de 15 anos já consumiram algum tipo de droga ilícita (4-9).
A dependência química é reconhecida pelo Código Internacional de Doenças fazendo necessária a intervenção dos profissionais da saúde incluindo os enfermeiros, para que seja proporcionado ao dependente bem estar biopsicossocial (5). O comércio de drogas ilícitas é muito rentável, pois ele movimenta cerca de 150 bilhões de dólares por ano, ou seja, é um comércio muito poderoso e cada vez mais as pessoas estão adeptas ao seu uso. O consumo dessas substancias tanto injetáveis como por outras formas de ingestão, além de trazer muitos riscos para o HIV, é