Deontologia
Este ramo da filosofia - a ética – tem preocupado o homem há muito tempo na tentativa de definir o que é bom. Todavia, este conceito de bom, por habitar em universos opostos, expressa significados diferentes às pessoas em diferentes culturas, semelhante aos conceitos de bem ou mal ou de virtude e vício.
Tem sido frequente, quer na mídia ou nas organizações, quer mesmo nas rodas de discussões em geral, a preocupação veemente por problemas que mais afligem a sociedade brasileira, dentre outros;
É preciso mais ética na política;
É necessário acabar com a impunidade;
Temos que colocar os corruptos na cadeia;
Enfim, é preciso passar o Brasil a limpo.
Esses clamores e debates revelam, de um lado, a indignação. De outro, a preocupação diante de fatos que afligem o núcleo da ética e podem afetar a dignidade humana na condução da moralidade social, política ou científica, agravando a crise moral na qual a sociedade está mergulhada.
Tais reações evidenciam a movimentação de cidadãos e de alguns setores da sociedade em direção ao resgate de experiências afirmativas por uma decência, probidade, retidão, disciplina, respeito e consideração pelos semelhantes.
Paralelamente a isso, o comportamento do PM/BM também vem sendo assunto de atualidade constante, inclusive por parte da ONU, de várias ONGs e de diferentes setores da sociedade.
Tal estado moral adquire maior realce na medida em que várias profissões estão em julgamento, motivadas por problemas comuns, tais como:
Descrédito do serviço público;
Exacerbação do corporativismo;
Corrupção;
Nepotismo;
Laxismo e, sobretudo, a violência nas Organizações Policiais.
Para se contrapor a isso, uma Corporação, seja civil ou militar, deve explicitar certas atitudes peculiares, determinadas pela crença em valores privativos elevados, a exemplo da confiança, da honestidade e da integridade. Apesar disso, não é o bastante expressá-los, mas, fundamentalmente, transformá-los como base da conduta pessoal, tendo,