Dentifricios
Foram encontrados manuscritos egípcios datados do século lV a.C, onde misturavam sal, pimenta, folhas de menta e flores de íris, para obter um produto de limpeza para os dentes.
Na Roma antiga, utilizavam pedra pomes em pó, casca de ovo torradas, chifre de veado, camundongos, lagartos, cascas de frutas queimadas e moídas, talco, mel, flores secas, até urina.
Antes do século XlX, já era utilizada a escova com água, depois foram adicionados produtos para se fazer a higiene dental.
Os dentifrícios, inicialmente eram produções caseiras de giz, tijolo e carvão pulverizados e sal.
Com o final da Segunda Guerra, os produtos se desenvolveram e o boom foi na década de 60, quando se desenvolveu o Lauril Sulfato de Sódio, como detergente e o Pirofosfato de Cálcio como abrasivo. Em 1964, o Monofluorofosfato de Sódio (MFP), também foi adicionado nas pastas, com a aprovação da ADA. Da mesma forma que os componentes evoluíram, suas embalagens também, até chegarmos a embalagens de plástico, utilizadas atualmente, totalmente recicláveis. O design ainda sofrerá modificações, em tamanhos e formas, ocupando menos espaço e aproveitando melhor todo o conteúdo da embalagem.
Dentifrício “é uma substância que é utilizada com uma escova dental, para limpar as áreas acessíveis da superfície dentária, polir o dentes, remover manchas extrínsecas, melhorar a saúde da gengiva e reduzir os odores bucais, além de tornar agradável a escovação”, é o que dizem Bastos et al em 1985.
Os dentifrícios podem ser considerados cosméticos, quando apenas limpam os dentes após as refeições e deixam um bom hálito; ou terapêuticos/ medicamentosos, podendo ser fluoretados ou não fluoretados, atuando no controle e profilaxia da cárie dental, e/ou da doença