Dense wavelength-division multiplexing
Jonas K. Dresch, Ricardo Pedó
Curso de Ciência da Computação – Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)
Santa Cruz do Sul – RS – Brasil
{jonasdresch,ricardopedo}@gmail.com
Resumo. Este trabalho tem como objetivo explicar o funcionamento da camada física e aspectos da tecnologia de transmissão em fibra óptica DWDM (Dense Wavelength-division Multiplexing) com a explicação individual de seus principais componentes (transmissor e receptor, multiplexador e demultiplexador, fibra óptica, amplificador e transponder). 1. Introdução O uso de fibras ópticas para transmissão de dados vem crescendo e, junto com a demanda, vem a necessidade de taxas de transmissão maiores. A DWDM foi desenvolvida justamente para utilizar melhor as linhas de fibra óptica, aumentando a capacidade de transmissão do canal através da multiplexação de diversos comprimentos de onda em uma única fibra. Esses sistemas conseguem transmitir dezenas de sinais diferentes através de um único feixe de luz. Os sistemas de fibra óptica conseguem utilizar apenas regiões específicas do espectro ótico infravermelho (chamadas de janelas), onde a atenuação é baixa. Atualmente são utilizadas quatro janelas: a primeira opera na faixa de 850 nm e era utilizada nos primeiros sistemas óticos, a segunda janela (também chamada de banda S) opera em 1310 nm e logo provou ser superior a primeira janela por possuir baixa atenuação, a terceira janela (banda C) com 1550 nm possui baixa perda e a quarta janela (banda L) perto de 1625 nm ainda está em fase de desenvolvimento. 2. O começo da DWDM No final dos anos 80, os primeiros sistemas WDM utilizavam dois comprimentos de onda bem distantes, nas regiões de 1310 nm e 1550 nm ou 850 nm e 1310 nm. No início dos anos 90, uma segunda geração de WDM surgiu utilizando oito canais, onde cada canal era separado por intervalos de aproximadamente 400 GHz na janela de 1550 nm. Os sistemas DWDM surgem na metade dos anos 90 utilizando