Denominação e forma de constituição
Administrar não é sinônimo de liderar. Nem todos os administradores são líderes, e tampouco os líderes são, necessariamente, administradores. Henri Fayol, um dos mais influentes estudiosos da administração, conceituou o administrador como o responsável pelas funções de planejamento, organização, comando, coordenação e controle. Essa é a primeira definição, quando nos referimos à Administração como ciência. O conceito evoluiu como a própria ciência, mas difere-se muito mais pela nomenclatura do que por sua essência. A partir desse conceito e de sua evolução, nota-se que, para o bom desenvolvimento das atividades da organização, faz-se necessária a figura do líder, o grande catalisador e motivador dos esforços das pessoas que compõem o quadro funcional das empresas. Segundo Chiavenato (1999, p. 555), a liderança é, de certa forma, um tipo de poder pessoal. É pela liderança que pessoas influenciam outras para dedicar esforços para o alcance dos objetivos da organização. Muitos líderes conduzem fazendo uso da autoridade que lhes foi concedida. Esse paralelo entre influência e autoridade é muito discutido nos dias de hoje. É uma reflexão importante. O escritor americano Kenneth Blanchard, autor do best-seller O Gerente Minuto, tem uma frase emblemática referente à: “A chave da liderança bem-sucedida nos dias de hoje é a influência, não a autoridade”.
A Liderança
Hoje em dia, as pessoas rejeitam o autoritarismo exacerbado, ou seja, o uso exagerado do poder que as pessoas têm em virtude do papel ou posição que ocupam na estrutura da organização. Se a base de sustentação dos ocupantes dos cargos mais elevados na hierarquia for apenas o uso da autoridade que possuem, as chances de comprometimento das pessoas em prol dos objetivos propostos não serão muitas. Sabemos que não basta apenas envolvimento, deve haver comprometimento de todos, podemos mencionar cinco diferentes tipos de poder que um líder pode possuir: • coercitivo -