Denise Trabalho2
Principalmente em psiquiatria (embora isso ocorra, sem exceções, em todas as especialidades médicas), onde, na maioria das vezes nem mesmo alterações morfológicas dão chancela à diversidade dos indivíduos (e, ainda que dessem, não seria, o raciocínio, o mesmo? - não valerá a pena ser repensado o valor dessa diversidade (individualidade) e, a fim de preservála? Do fato de, cientificamente, serem conhecidos muitos "determinantes" genéticos, culturais e até físicos, químicos e biológicos de muitas patologias, decorrerá o direito ou não de intervir sobre essas diferenças quando o sujeito, manifestando sua vontade, não desejar essa intervenção?
O que é o doente? Um ser humano diferente, que talvez tenha sua vida encurtada. O que é o sofrimento? É dor, inteiramente subjetiva, qualquer que seja a sua origem. O tratamento de uma doença, qualquer que seja, ela apenas será legítimo (e, consequentemente, ético), se o "doente" manifestar vontade de ser ajudado. Caso contrário, o "tratamento" poderá tratar-se de
"defesa social" ( situação frequente, em psiquiatria) transvertida de benemerência. Retornando a considerar os condicionamentos, dos genéticos aos sociais, não existem todos eles, tanto nos "sãos" como nos
"doentes"? A autonomia é uma condição que não se outorga a quem que que seja: ou se reconhece, ou se nega. (Pg. 04, 05).
Saúde é um tema bastante importante e conclusivo se soubermos tratá-lo de maneira correta. Quando falamos em saúde nos vem à cabeça uma pessoa inteiramente imune de doenças patológicas mundanas. Mas se pararmos para pensar saúde envolve um todo; para se ter saúde tem que ter acesso a postos e hospitais qualificados, farmácias com farmacêuticos formados e um estilo de vida adequado, mas nem sempre isso é possível, ou porque não existe na sua cidade ou comunidade agentes ou postos de saúde ou porque o próprio ser humano não procura esse meio para não sair da rotina e ter mais uma "preocupação" para a sua vida corrida. Na maioria