A Dengue é uma doença febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, dependendo da forma como se apresente: infecção inaparente, dengue clássico (DC), febre hemorrágica da dengue (FHD) ou síndrome do choque da dengue (SCD). Nos tempos atuais é considerada a mai s importante arbovirose que afeta o ser humano, e constitui-se em sério problema de saúde pública no mundo. Ocorre e dissemina-se especialmente nos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem a proliferação do principal mosquito vetor, que é o Aedes aegypti (BRASIL, 2012). A Organização Mundial de Saúde(OMS) estima que 50 milhões de pessoas se infectem anualmente, com cerca de 550 mil hospitalizações e 20 mil óbitos (BRASIL, 2010). Nas últimas duas décadas, a incidência de dengue nas Américas tem crescido, com mais de 30 países informando casos da doença que ocorre principalmente com a chegada do verão e com o início da temporada das chuvas.(BRASIL,2009) O Brasil é um dos países das Américas mais afetado em número de casos de dengue, sendo responsável por aproximadamente, 70% dos casos notificados. A cada ano o número de casos apresentados no Brasil torna-se uma preocupação para a gestão de saúde pública, devido as conseqüências que podem surgir na vida das pessoas acometidas pela doença(BRASIL, 2012; MACIEL, SIQUEIRA UNIOR, MARTELLI, 2008) É importante destacar que nos últimos cinco anos o Brasil apresentou os seguintes número de casos da doença: 475.267 durante o ano de 2007; 555.266 no ano de 2008; 393.583 em 2009; 1.011.548 em 2010 e 764.032 no ano de 2011. A região sudeste , é a que detém o maior número de casos, seguida pelas regiões nordeste, norte, centro-oeste e sul (BRASIL, 2011). Percebe-se que o quadro epidemiológico do país aponta para a vulnerabilidade de ocorrências de epidemias, bem como um aumento das formas graves, possibilitando o risco de aumento de óbitos e da letalidade. Outro fator de preocupação é o