Dengue

O rádio, meio essencialmente auditivo, surgiu há muitos anos. Tudo começou com Michael Faraday, um sábio inglês que descobriu em 1931 a indução magnética, mas teve também uma grande contribuição de James C. Maxwell, que descobriu matematicamente a existência das ondas eletromagnéticas diferente somente em tamanho das ondas de luz, mas coma mesma velocidade. Outro personagem marcante na história da comunicação foi Thomas Edison, quando, ainda antes das duas descobertas mencionadas, lá em 1888, descobriu que colocando em uma ampulheta de cristal um filamento e uma placa de metal (separados entre si), ligando o filamento ao negativo e uma bateria ao positivo, constatava-se passagem de corrente elétrica da placa para o filamento. Mas não para por aí. Há mais uma enorme contribuição em toda essa história: a prova, na prática, da teoria do Thomas. Essa constatação partiu do professor alemão Heinrich Rudolf Hertz, quando, em 1890, apresentou ao grande público as ondas eletromagnéticas, hoje conhecidas como ondas de rádio. Em homenagem ao professor, as ondas de rádio também ficaram conhecidas como “ondas hertzianas”, usando-se também o “hertz” como unidade de frequência.
Em 1983, o padre Roberto Landell de Moura, também cientista e engenheiro, testa a primeira transmissão de fala por ondas eletromagnéticas. Graças a ele, a Marinha Brasileira realizou, em 1 de março de 1905, diversos e importantes testes de mensagens telegráficas no Encouraçado Aquidabã.
O rádio tem uma história gigante e um tanto quanto confusa. Apesar de todas as somas que fizeram o rádio ser o que conhecemos hoje, o primeiro mundo apenas reconhece o cientista Guglielmo Marconi (1874/1937) como seu descobridor. Marconi foi quem descobriu o princípio de funcionamento das antenas.
O grande boom do rádio aconteceu mesmo em 1919, quando começa a famosa Era do Rádio. O microfone surgiu um ano depois, nos Estados Unidos, com a ampliação dos recursos do bocal do telefone. A ideia de criar o microfone partiu