Contexto Histórico da Aids
A AIDS foi identificada pela primeira vez no Brasil, em 1980.
Na primeira metade da década de 80, a epidemia manteve-se restrita a São Paulo e Rio de Janeiro, as maiores regiões metropolitanas do País. A partir do final daquela década, observou-se a disseminação da doença para suas diversas regiões. Apesar do registro de casos em todos os estados, a epidemia da Aids não se distribui de forma homogênea, observando-se a maior concentração de casos nas regiões Sudeste e Sul, as mais desenvolvidas do Brasil.
As taxas de incidência nos últimos anos evoluíram de 8,0% por 100.000 habitantes, em 1991, para 13,7% por 100.000 habitantes, em 1998 e apresentam uma grande variação ao longo do território brasileiro (é oportuno salientar que a cifra referente ao período de 1999 a maio de 2000 representa, certamente, muito mais um retardo de notificação do que um verdadeiro declínio acentuado). "Hoje, o que denominamos de epidemia de AIDS no Brasil é, de fato, o somatório de subepidemias microrregionais em interação permanente, devido aos movimentos migratórios, aos fluxos comerciais e de transporte, aos deslocamentos de mão de obra, ao turismo, ou seja, de maneira mais geral, à mobilidade da população".
Outro fator determinante é o perfil sócio econômico dos casos de AIDS “é a pauerização”, fenômeno que tem sido caracterizado pelo aumento da proporção de casos de AIDS em indivíduos com baixa escolaridade, uma vez que ainda temos grande número de pessoas por todo o território nacional que são analfabetos e desprovidos de informação.
No Brasil é criado em 1986 Departamento de DST , Aids e Hepatites Virais tornando-se referência mundial no tratamento e atenção a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. Ligado à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o Departamento trabalha para reduzir a transmissão do HIV/Aids e das hepatites virais e promove a qualidade de vida dos pacientes.
O departamento tem dois