dengue
Sendo o vírus da hepatite D (VHD) dependente da presença da replicação do vírus da hepatite B, para a síntese de alguns de seus antígenos, as áreas endêmicas de infecção pelo VHB geralmente tem-se a presença do VHD. Estima-se que existam aproximadamente 18 milhões de pessoas infectadas pelo VHD entre os 350 milhões de portadores crônicos do VHB no mundo, desse modo o portador crônico do VHB constitui o principal fator para disseminação do VHD (MURRAY, 2006; FOCACCIA, 2009).
O vírus da hepatite delta apresenta elevada heterogeneidades, sendo identificados até o presente momento três subtipos, denominados de tipo I, II (Ia, Ib) e III. Com distribuição geográfica especifica o tipo I é prevalente nos Estados Unidos da América do Norte, Europa, Ásia e Sul do Pacifico, o tipo II somente na Ásia, Japão e Taiwan, enquanto que o tipo III na América do Sul, sendo que os subtipos Ia e III apresentam quadro clínico mais grave (FOCACCIA, 2009).
Segundo BRASIL (2005) a hepatite delta concentra-se na Amazônia Ocidental, que apresenta uma das maiores incidências deste agente no mundo. No Acre, a prevalência de antidelta foi de 1,3% (Viana, 2003). Nas regiões Sudeste, Nordeste e na Amazônia Oriental a infecção está ausente. A hepatite D é de notificação compulsória, logo todos os casos suspeitos, confirmados e surtos de hepatite D devem ser notificados na ficha do SINAN e enviados ao órgão responsável (BRASIL, 2010).
CASO SUSPEITO DE HEPATITE
É considerado caso suspeito de hepatite o paciente que apresenta:
Icterícia súbita (recente ou não), com ou sem sintomas como febre, mal-estar, náuseas, vômitos, mialgia, colúria e hipocolia fecal.
Indivíduo que desenvolveu icterícia subitamente e evoluiu para óbito, sem outro diagnóstico etiológico confirmado.
Sintomático anictérico
Indivíduo sem icterícia, que apresente um ou mais sintomas como febre, mal-estar, náuseas, vômitos, mialgia e na investigação laboratorial apresente valor aumentado das