Democracias e Ditaduras
O livro de João Ubaldo Ribeiro aborda a democracia como uma palavra totalmente ambígua em que o próprio sentido da palavra se torna uma piada. Qualquer governo pode se auto intitular democrático mesmo que suas praticas não se provem. Qualquer um que for analisar a democracia com base apenas em Estados que se intitulam democráticos acabará percebendo que a analise é perfeitamente inútil.
O próprio significado de democracia não é necessariamente exercido da forma correta, nos bastidores dos governos este significado não tem o mesmo valor. Outro fato que não é praticado de forma correta são as eleições, pode haver eleições manipuladas das formas mais variadas que servem mais para mascarar uma ditadura com capa de democracia.
Pode-se dizer que a verdadeira democracia só existirá onde a soberania popular for efetivamente exercida, não basta apenas a divisão dos poderes e as eleições. Para avaliar se um estado é democrático tem de se analisar o grau de liberdade dos cidadãos, da participação popular na política, responsabilidade do governo, os mecanismos de controle dentre outros aspectos. É visto que não há uma democracia perfeita.
Mesmo com estes aspectos sejam bons é necessária a avaliação do ponto de vista econômico. Se o estado fala que é de direito de todos a educação básica gratuita até a faculdade mas por algum oportuno em que a pessoa não tem condições de arcar com sua sobrevivência e permanência nos estudos é patente que a “democracia existe mas não existe”.
Todo Estado é governado por uma minoria (os eleitos pelo povo administradores e governantes) que pode ser chamada de elite. Se esta elite for sempre das mesmas camadas sociais não há uma democracia total onde só um determinado grupo governa. Às vezes esse núcleo não é ameaçado não só por quesitos econômicos, mas também raciais, religiosos, de gênero, origem etc. Como por exemplo, os negros não podiam exercer funções publicas de relevância no sul dos EUA mesmo em plena democracia. As