Democracia
Metade do mundo vive sob regimes democráticos.
A revista inglesa The Economist realizou, em 2008, sua segunda pesquisa sobre a democracia no mundo, que avaliou as liberdades civis, o funcionamento do governo, o processo e a pluralidade eleitoral, e a participação e a cultura política da população em 167 países.
Por esses critérios, a revista classificou o regime político das nações em democracias plenas, democracias imperfeitas, regimes híbridos e regimes autoritários. A maioria das democracias plenas está em países desenvolvidos, e há apenas um latino-americano nessa lista, o Uruguai.
O mundo parece caminhar rumo à democracia, apesar da resistência em algumas regiões e de retrocessos em outras. Os avanços são impressionantes se pensarmos em termos dos milênios de história de autoritarismo vividos pelas nações.
A partir de 1974 e, mais adiante, com o fim da União Soviética e a queda do Muro de Berlim, em 1989, o processo se acelerou ainda mais. No entanto, a pesquisa da revista The Economist revela preocupação com o que vem ocorrendo nos últimos anos.
Na opinião da revista, a democracia avançou, alcançando os países menores, sensíveis a pressões, e agora desacelerou justamente porque esbarra nos maiores, mais radicais e ainda por cima muito ricos, como Rússia, China e os produtores de petróleo do Oriente Médio, todos com uma longa tradição autoritária e cujas oligarquias não se curvam diante de qualquer pressão – externa ou interna – por democratização.
Democracia no Brasil
Segundo Cristovam Buarque (PDT-DF), estão corretas as pesquisas que apontam falhas na democracia brasileira e colocam o regime político do país entre aqueles ainda não consolidados.
Para ele, um exame de quais países estão à frente do Brasil no ranking, como Suécia, Finlândia e Dinamarca, mostrará que eles têm uma coisa em comum: uma educação de primeiríssima qualidade acessível a todos, independentemente de sua classe social.
O senador