democracia
A democracia começou então com José Sarney, que havia apoiado os militares até 1984. No seu governo a inflação galopante levou o Brasil a ter uma enorme dívida externa de quase US$ 115 bilhões em 1990. Seu mandato caracterizou-se pela consolidação da democracia, mas também por uma grave crise econômica e por diversas acusações de corrupção. Criou o Plano Cruzado em uma tentativa de estabilizar a moeda, mas a iniciativa fracassou. Em 1985 realizaram-se eleições diretas para prefeito nas capitais, e em 1986 ocorreram as eleições para a Assembleia Nacional Constituinte, a qual promulgou uma nova Constituição em 5 de outubro de 1988.
Em 1989 tivemos a primeira eleição presidencial direta do sistema democrático. Nela foi eleito Fernando Collor de Mello, que, apoiado pela mídia, derrotou Luiz Inácio Lula da Silva. O candidato vitorioso iniciou seu governo com o confisco das contas correntes e das poupanças de toda a sociedade. Também apresentou um ambicioso programa de estabilização da economia, o Plano Collor. Tomou medidas para conter a inflação e abrir a economia brasileira, mas a situação não melhorou, agravando a recessão. A economia do Brasil cresceu durante meados da década de 1990. A moeda manteve-se estável, a inflação permaneceu baixa, o investimento estrangeiro teve um grande aumento e o número de brasileiros sem renda suficiente para comer diminuiu 5%.
Fernando Henrique foi reeleito em 1998, derrotando Lula pela segunda vez. Ao final do seu segundo mandato, o presidente pôde mostrar sólidos progressos em várias frentes. A mortalidade infantil caiu, o número de crianças na escola cresceu e o acesso a serviços de água, esgoto e telefonia aumentou.
Em 2000 O Bolsa Escola foi criado, junto com outros programas sociais destinados à população de baixa renda. Ampliou-se o investimento privado em educação superior, especialmente com a criação de linhas de crédito para instituições de ensino.
O governo conseguiu estabilizar