Democracia e o regime militar
Relacionando com o tema principal, nosso foco, entende-se por Ditadura Militar o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia. Ditadura é uma forma de governo em que o governante (presidente, rei, primeiro ministro) exerce seu poder sem respeitar o povo, ou seja, governa de acordo com suas vontades ou com as do grupo político ao qual pertence. Não a respeito à divisão dos poderes (executivo, legislativo e judiciário). O ditador costuma exercer os três poderes.
Para evitar oposição, as ditaduras costumam proibir ou controlar os partidos políticos. Outras táticas ditatoriais envolvem:
Prisão de opositores políticos
Censura aos meios de comunicação
Controle dos sindicatos
Proibição de manifestações públicas de oposição e supressão dos direitos civis.
Sem eleições diretas para presidente da república, vários militares se alternaram no poder.
Na era Vargas (1930-1945), o Estado criou condições para o Brasil se industrializar. Criou leis trabalhistas, subsidiou a economia, investiu em infraestrutura, além de inaugurar a indústria de base fundamental ao crescimento do país, como as siderúrgicas, a energia elétrica, etc. foram feitos também investimentos em indústrias voltadas a produção de máquinas e equipamentos.
O Brasil então estava deixando de ser um país rural para se tornar um país urbano e industrial. A política econômica do país foi eficaz em termos de crescimento, contudo não se preocupou em gerar distribuição de renda. O país ficou mais rico, mas isso não significou a diminuição do número de pobres, pois contrariamente, a população do campo chegava às cidades e, por falta de oportunidades, se concentrava em favelas nas cidades, vivendo em condições muito precárias.
Nas décadas de 1950 e 1960, os problemas se tornaram evidentes e sociólogos começaram a pensar soluções para diminuir as desigualdades no Brasil. A CEPAL