Delineamento
O presente trabalho tem por objetivo esclarecer, demonstrar, conceituar e exemplificar os usos do delineamento experimental que pode ser definido como o plano que é dado na experimentação e também à forma como são organizadas as unidades experimentais (U.E.). Delineamento pode se referir também a maneira como o tratamentos são oferecidos às unidades experimentais, os principais delineamentos são os DBC (Delineamento Bloco Casualizado) que constitui o delineamento experimental mais utilizado, visto que dificilmente as condições experimentais são semelhantes. O DIC (Delineamento Inteiramente Casualizado) é considerado o delineamento mais simples dentro da estatística. No DIC as unidades experimentais são destinadas a cada tratamento de uma forma inteiramente casual (sorteio). Os experimentos formulados com este delineamento são denominados “experimentos inteiramente ao acaso”. E existe DQL (Delineamento Quadrado Latino) onde as unidades experimentais ou parcelas que devem receber os tratamentos são agrupadas de duas maneiras diferentes (linhas e colunas).
Desenvolvimento
O DBC deve ser feito em blocos e levar em consideração a repetição, casualização e controle local do experimento. A casualização diminui a interferência do pesquisador no experimento e aumenta as chances de que possíveis fatores interferentes desconhecidos fiquem igualmente distribuídos nos grupos experimentais. Porém, quando existem fatores interferentes conhecidos é pouco eficiente contar somente com a casualização (pode ocorrer uma presença desigual dos fatores nos grupos) podendo interferir no efeito dos tratamentos. O controle local na DBC é representado pelos blocos, os quais incluem todos os tratamentos. Dentro de cada bloco os tratamentos são distribuídos aleatoriamente. Para que o experimento seja eficiente, cada bloco deve ser o mais uniforme possível, porém os blocos podem ser diferentes entre eles. Exemplo:
Bloco 1 Bloco 2 Bloco