Degeneração hialina
É basicamente caracterizada por um acúmulo de proteínas, podendo ser epitelial (dentro da célula, substância com forma de pequenos grânulos acidófilos ou aglomerados irregulares) ou conjutivas (fora da célula, atingindo o tecido conjuntivo fibroso e a parede dos vasos, daí também o nome conjuntivo-vascular). Com aspecto homogêneo de certa transparência, brilho e corado de róseo, podemos dizer que o nome provém dessas características singulares. Há vários tipos de degeneração hialina intracelular, entre eles estão:
• Degeneração hialina goticular: Surgimento de várias gotículas hialinas dentro das células. Ocorre principalmente em doenças renais onde o glomérulo permitirá a passagem de proteínas que serão pinocitadas. Há um aumento na reabsorção de proteínas nas vesículas e proteinúria.
• Corpúsculo de Russel: A Imunoglobulina formará o corpúsculo, ocorrerá uma cristalização no citoplasma do plasmócito.
• Degeneração hialina de Mallory: Aparece em patologicas como cirrose hepática e carcinoma hepático. Os hepatócitos apresentam massas hialinas. Ocorre devido a destruição de proteínas do citoesqueleto, por exemplo. É reversível.
O propósito desta lâmina é demonstrar uma degeneração hialina celular, ou seja, uma alteração que torna proteínas celulares visíveis já em microscopia óptica na forma de grumos hialinos no citoplasma. Hialino que dizer semelhante a vidro e designa o aspecto homogêneo e fortemente róseo (ou eosinófilo) que assumem em um corte histológico proteínas condensadas ou aglutinadas. No caso, o fenômeno ocorre no citoplasma de hepatócitos em um paciente alcoólatra crônico. O álcool, se ingerido em altas doses, pode levar à precipitação de proteínas do citoesqueleto, que normalmente não são visíveis em microscopia óptica. Estas formam então os corpúsculos hialinos de Mallory, um manifestação morfológica altamente característica, mas não patognomônica, da ação tóxica do etanol sobre o fígado. (Patognomônico