definições de usinagem
Revisão da Literatura
Usinagem com Altíssima Velocidade de Corte
2.1. Aspecto Histórico
A primeira sugestão de um trabalho com HSM foi feita por Salomon, em 1931, que propôs que existiria uma temperatura máxima de corte a uma velocidade de corte intermediária, e que esta temperatura diminuiria conforme a velocidade de corte fosse aumentada a partir deste ponto.
Porém,
grande parte da literatura publicada desde então, concluiu que a
temperatura aumenta até um máximo correspondente ao ponto de fusão do material usinado, não ocorrendo redução mesmo se aumentando a velocidade de corte.
McGee, em 1979 observou, enquanto realizava experimentos com HSM em alumínio para o exército norte-americano, que a patente de Salomon provavelmente não seria correta: caso a temperatura do corte diminuísse após atingir um máximo, haveria então duas velocidades de corte que resultariam em uma mesma temperatura.
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Como normalmente o aumento de temperatura na usinagem acelera o desgaste da ferramenta de corte por diversos motivos, seria lógico supor que duas velocidades de corte diferentes apresentariam o mesmo nível de desgaste para a ferramenta.
Porém isso nunca havia sido observado.
A Figura 1 demonstra o conceito que McGee utilizou para contestar a proposta de Salomon:
Temperatura
TMAX
T1
VV1
1
V2
V3
Velocidade de corte
Figura 1: Princípio de Salomon, em que duas velocidades de corte (V1 e V3 ) corresponderiam a uma mesma temperatura (T1 ), abaixo da temperatura máxima (TMAX).
O início da aplicação de processos com HSM ocorre na década de 1970, principalmente para peças de alumínio em aplicações aeronáuticas. Os principais processos de usinagem com HSM eram, naquela época, torneamento vertical
(principalmente para peças em mísseis) e fresamento de topo (aplicado em estruturas de aeronaves).
O alumínio, assim como outros materiais para construção aeronáutica, permitia a utilização de