Definição de Cidadania. (Nas sociedades teocráticas)
A idéia de cidadania é muito antiga. Surgiu no século VIII A.C, na Grécia uma sociedade em que os homens eram considerados livres e iguais, a chamada Polis – Grega. O poder não mais se concentrava na mão de apenas um indivíduo como ocorria no passado, todas as decisões que afetariam a comunidade eram discutidas, deliberadas e votadas. Nesse período a cidadania esteve longe de ser universal, apenas era considerado cidadão aquele que possuía riquezas materiais e propriedades de terra.
No Egito, não existia essa idéia de cidadania, pois era o faraó que era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra, que tomava as decisões. Os camponeses, artesões, escravos e outras classes inferiores não tinham direito de dar suas opiniões e ajudar na formação de leis.
Já na Mesopotâmia, o rei tinha sua imagem vinculada aos deuses, porém não eram visto como divindade. Ele contava com os nobres, guerreiros, funcionários públicos e sacerdotes que desempenhavam algumas importantes funções que ajudavam a manter a dinâmica do estado.
História da Grécia
Na Grécia Antiga, o conceito de cidadania estava relacionado a uma minoria da população. Nessa época, só eram considerados cidadãos os homens com mais de 21 anos, que fossem atenienses e filhos de pais atenienses.
Na Grécia, a cidadania era exercida diretamente pelo cidadão, que tinha o direito de propor e aprovar leis. Nesse contexto, os cidadãos tinham condições de opinar sobre a rotina da sociedade.
Por causa do poder concedido ao cidadão na Grécia Antiga, poucas pessoas tinham esse status. O pequeno e seleto grupo de cidadãos era formado, principalmente, por proprietários de terras.
Comerciantes, artesãos, mulheres, escravos e