Deficiências, todos nos temos.
RIO GRANDE
JULHO/2010
O presente texto tem a intenção de abordar aspectos que permeiam o contexto social e afetivo dos sujeitos portadores de necessidades especiais, tomando como base o filme “Meu nome é Rádio” e alinhavos estabelecidos entre os estudos e os trabalhos apresentados na disciplina em questão.
Primeiramente, com o intuito de levar o leitor à reflexão trago algumas palavras que constituem o conceito de deficiência: falta; lacuna; imperfeição. Será que essas características fazem parte somente na vida de um portador de necessidade especiais ou você, uma pessoal dita “normal”, também percebe esses fatores presentes em sua vida.
É válido ressaltar que um dos grandes desafios enfrentados pelos portadores de alguma patologia, não está somente nas possíveis limitações proporcionadas pela deficiência, mas sim no enfrentamento do processo de exclusão social a que são submetidos. Ficando, muitas vezes, com a condição de viver a margem da sociedade como foi abordado em um primeiro momento no filme, quando o personagem Rádio vive isolado em seu mundo, não estabelecendo ou não conseguindo estabelecer relações com a sociedade. Através disso, temos a desvalorização do pressuposto de que a convivência em meio social favorece o desenvolvimento das potencialidades desses sujeitos sociais.
O olhar perante a deficiência também se configura como um importante fator frente à ruptura da discriminação. Uma vez que ao ver o portador não como um deficiente e incapaz, mas sim como uma pessoa que mesmo com algumas limitações é vista e tratada como um ator social, isto é, aquele age e interfere no contexto que está inserido, possibilita uma nova configuração acerca do enfrentamento das diferentes patologias. Esse olhar diferenciado se fez presente de forma significativa, tanto no filme quando o técnico Jones estabelece e prioriza uma aproximação