Deficiencia Visual na Educação: Até onde tem eficácia a Lei daInclusão?
Uma breve dissertação sobre esse tema, fazendo uma relação com o que ocorre desde a década de 80 até os dias de hoje
UM professor de educação infantil, recém-formado, vai dar sua primeira aula. Está feliz por poder, finalmente, exercer a profissão que sonhou durante tantos anos. Chega e vê seus pequeninos. Depara-se então com um deles, que é portador de necessidades especiais visuais. Se vê atônito diante do fato. Só consegue dizer a seus alunos que há, entre eles, um amiguinho especial, pois aprendeu que era assim que deveria se referir a alunos desse tipo. POrém não tem a menor idéia de como irá agir diante deste aluno. Esse é apenas um exemplo dentre tantos que ocorrem ha muito tempo, em muitos casos apenas por falta de informação, sendo poucos os casos de discriminação. isso ocorre não só na Educação Básica, mas também no ensino superior. A lei da Inclusão rege que os alunos com necessidades especiais devem freqüentar escolas comuns e permanecer em salas de aula, também comuns. Esta lei, quando escrita, deve ter levado em conta que tanto alunos quanto professores, ênfase para estes últimos, tinham total conhecimento sobre os tipos de deficiência e como lidar com eles, o que não é bem a verdade, aliás, é completamente inverdadeiro. O que ocorre é que, tanto alunos quanto professores, permanecem imersos em um mar de total falta de informação, concernente a temas deste tipo.
Uma Breve Cronologia
Alunos deficientes que começaram seus estudos na década de 80/ início da década de 90, se depararam com um grande leque de opções: Havia uma grande quantidade de instituições destinadas a ajudar essas pessoas e escolas com as chamadas 'Salas de Recurso' com professores