Deficiencia auditiva
Cerca de 10% dos indivíduos que contraem meningite apresentam perda auditiva neurossensorial de severa à profunda. Outros 16% apresentam perda auditiva condutiva transitória. Embora as vias utilizadas pelos organismos para atingir o ouvido interno não estejam totalmente esclarecidas, foram sugeridas várias rotas incluindo a corrente sangüínea, o nervo auditivo e o suprimento de líquido do ouvido interno (HUMES, 1998). Alguns medicamentos são tóxicos às estruturas do ouvido interno. Podemos citar alguns antibióticos, principalmente os da família dos aminoglicosídeos (ALMEIDA, 2001). O ruído se tornou, atualmente, uma das principais causas de perda auditiva. O déficit é causado quando o indivíduo, fica exposto a níveis igual ou maiores a 85 dBSPL, oito horas ou mais por dia, por um período de vários anos (NUDELMANN, 1997). O ruído também pode causar um problema auditivo, quando ocorre brevemente, como em uma explosão, tiro, etc., sendo este fator, denominado trauma acústico (RUSSO, 1993). Os fatores acima citados são os principais causadores de perdas auditivas no ser humano. B)- PREVENÇÃO A AUDIÇÃO: Devido a imensa importância do sentido da audição para o homem, se torna essencial sua prevenção. É perfeitamente possível a prevenção ainda na gestação. A mulher que pretende engravidar, deve realizar a imunização contra a rubéola, pelo menos três meses antes da concepção. Já, as gestantes não imunizadas, devem evitar ao máximo o contato com a doença (ALMEIDA, 2001). Existe, também, a vacina que é tomada pela gestante, para a incompatibilidade de fator Rh (ALMEIDA, 2001). Podemos citar como recomendações às gestantes, evitar a utilização de qualquer remédio durante a gestação e, quando necessário, fazê-lo somente com rigorosa orientação médica, se nutrir adequadamente, não fazer uso de qualquer tipo de droga e, caso