decomposição dos vegetais
Arminda Moreira de CarvalhoI; Mercedes Maria da Cunha BustamanteII; José Geraldo de Abreu Sousa JuniorIII; Lúcio José VivaldiIV
IPesquisadora da Embrapa Cerrados, Distrito Federal. Caixa Postal 08223, CEP 73301-970, Planaltina-DF. E-mailarminda@cpac.embrapa.br
IIProfessora do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB). CEP 70919-970, Brasília, DF. E-mailmercedes@unb.br
IIIPesquisador do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Piracicaba-SP. CEP 13400-970. Email:josegeraldojunior@hotmail.com
IVProfessor do Departamento de Estatística da UnB. E-mail: vivaldi@unb.br
RESUMO
A degradação dos solos pode ocorrer pelo seu preparo intensivo, combinado com monocultivos que produzem pequenas quantidades de resíduos vegetais com decomposição acelerada. O objetivo deste estudo foi avaliar a decomposição dos resíduos vegetais, em Latossolo Vermelho-Amarelo sob cultivo de milho em sucessão a plantas de cobertura, nos sistemas plantio direto e com incorporação desses resíduos. As espécies vegetais cultivadas em sucessão ao milho foram: crotalária juncea (Crotalaria juncea L.), feijão-bravo-do-ceará (Canavalia brasiliensis M. e Benth), guandu cv. Caqui (Cajanus cajan (L.) Millsp), mucuna-cinza (Mucuna pruriens (L.) DC), girassol (Helianthus annuus L.), milheto BN-2 (Pennisetum glaucum (L.) R. Brown) e nabo-forrageiro (Raphanus sativus L.). A testemunha foi ausência de culturas em sucessão ao milho (vegetação espontânea). Sacolas de tela de náilon com dez gramas de matéria seca de cada espécie foram colocadas na superfície do solo e cobertas com resíduos vegetais. Durante as operações de preparo do solo e de aplicação de herbicida, as sacolas de serapilheira foram retiradas do campo e mantidas em câmara fria. Depois da semeadura do milho, essas sacolas foram reintegradas às