Declaração de leitura

Declaração de leitura

É preciso entendimento para saber quem realmente é Jesus. Para isso se faz necessário à história, pois veremos que Jesus veio na plenitude dos tempos. Deus em sua determinação de salvar o homem não o violentou forçando o reconhecimento e a aceitação de Seu Filho, antes, com muita propriedade, o preparou para isto. Quando entendemos o Cristo da história conseguimos responder essas indagações: Mas quem é este Jesus? Para quê veio? O que foi que Ele fez e ainda o faz. Cristo possui duas naturezas e desde a Calcedônia a Igreja confessa a doutrina das duas naturezas de Cristo. Antes da reforma protestante surgiram algumas doutrinas acerca da pessoa de Cristo como o Ebionismo, Alogianos ou Adocionismo , Gnosticismo ou Docetismo, Monarquistas Modalistas, Arianismo. A Idade Média acrescentou pouca coisa à doutrina da pessoa de Cristo. Baseado, em Filipenses podemos dizer que Ele colocou-se debaixo da lei para desincumbir-se das Suas obrigações penais a favor do seu povo. Ao fazer isso, Ele se tornou legalmente responsável por nossos pecados e sujeito à maldição da lei. A Teologia reformada enumera 5 estágios da humilhação de Cristo, a saber: (1) a encarnação; (2) sofrimento; (3) morte; (4) sepultamento; (5) descida ao Hades. Quem assumiu a natureza humana não foi o Trino Deus, mas a segunda pessoa Trindade. Por essa razão, dizemos que o “Verbo se fez carne”, e não “Deus se fez homem”. Os reformadores partilharam o conceito de Thomas de Aquino, e as igrejas da Reforma ensinaram que a encarnação foi tornada necessária pela queda do homem. Quando lemos que o Verbo se fez carne, não significa que Ele deixou de ser o que era antes, mas simplesmente que Ele contraiu aquele caráter particular, que Ele adquiriu na forma adicional, sem de modo algum mudar a sua natureza original. Jesus assumiu sua natureza humana da substância da mãe, certamente constitui humilhação o fato de o Logos assumir a “carne”. Ele sofreu durante toda sua vida, sofreu no