decifrando a terra
A Terra passou por várias transformações que hoje resultram na formação dos continentes, atualmente acreditamos que a litosfera terrestre é fragmentada em placas que se movem e cujo motor está no manto. As placas se encontram nas dorsais meso-oceânicas e quando se chocam provocam o mergulho de uma sob a outra e seu retorno ao manto. A constatação das placas trouxe uma explicação para a teoria da deriva continental e também respondeu questões como sobre as concentrações de sismos e vulcões ou sobre as rochas que já estiveram no fundo do oceano e hoje estão no topo de cadeias montanhosas.
O SURGIMENTO DA TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL: O EMBRIÃLO DE UMA REVOLUÇÃO NAS CIÊNCIAS GEOLÓGICAS
Ao surgirem os primeiros mapas o filósofo Francis Bacon apontou o encaixe perfeito entre a costa da América do Sul e da África e levantou a hipótese de que algum dia esses continentes já estiveram unidos.
O cientista alemão Alfred Wegener tinha mesma ideia de que as linhas da costa atlântica atuais da América do Sul e África se encaixariam como um grande quebra-cabeças, e todos os continentes poderiam se aglutinar formando um único megacontinente, que ele denominou PANGEA.
O PANGEA teria iniciado sua fragmentação dividindo-se nos dois primeiros continentes chamados Laurásia e Gondwana, para respaldar sua teoria Wegener procurou evidências entre as quais a presença de fósseis de Glossopteris em regiões da África e Brasil, que se correlacionavam ao se juntarem os continentes, e a glaciação na região sudeste do Brasil, Sul da África, Índia, Oeste da Austria e Antártica.
Em 1915 Wegener reuniu as evidências para justificar a teoria da deriva continental, mas não foram suficientes para responder a questões como por exemplo que forças seriam capazes de mover os blocos continentais, entre outras objeções ele não foi considerado sério por grande parte do mundo científico e com sua morte a teoria ficou esquecida.
ANOS 50: O RESSURGIMENTO DA