Decaimento Beta
O Decaimento Beta foi descoberto como uma forma de radioatividade por Ernest Rutherford, Pierre e Marie Curie, e Henri Becquerel. Entre os anos de 1933 e 1934, Enrico Fermi construiu uma teoria para explicar o decaimento beta. Segundo ele, o nêutron dentro do núcleo atômico se transforma em um próton, lançando para fora do núcleo, ao mesmo tempo, um elétron e uma outra partícula, o neutrino (hoje se sabe que, na verdade, é um antineutrino). Partículas beta (β), São elétrons de alta energia ou pósitrons emitidos de núcleos atômicos instáveis num processo conhecido como decaimento beta. como elas têm menor massa, menor carga elétrica e maior velocidade que as partículas alfa, são mais penetrantes que estas e também possuem alta energia cinética. Mesmo que as partículas beta possuam carga negativa ou positiva, ela ira ter maior penetração por ser mais leve e terá menor perda de energia.
A emissão beta , desintegração beta ou decaimento beta é o processo pelo qual um núcleo instável pode transformar-se em outro núcleo mediante a emissão de uma partícula beta. A partícula beta pode ser um elétron, escrevendo-se β-, ou um posítron, β+.
( e- ou e+ emitidos no decaimento b não existem no interior do núcleo, mas são criados no processo de desintegração.!)
O decaimento beta é mediado pela força nuclear fraca.
A força nuclear fraca é a responsável por vários passos do processo no qual o Sol gera energia. No decaimento radioativo de um núcleo que produz uma partícula Beta, a força fraca é a responsável pela quebra do neutron, que é geralmente estável, e que decai em um próton, um elétron (que é chamado então de partícula Beta) e um antineutrino.
Possuem as seguintes características:
► Velocidade inicial variando entre 100 000 e 290 000 km/s, ou seja, até 95% da velocidade da luz.
► Médio poder de penetração. São de 50 e 100 vezes mais penetrantes que as partículas alfa. Atravessam alguns metros de ar e até 16 mm de madeira. São detidas por lâminas de