decaimento radiologico
Um decaimento radioativo ocorre quando isótopos instáveis têm seus núcleos rompidos em razão da instabilidade atômica.
Para entender por que um isótopo se desintegra é preciso nos atentar para o núcleo atômico. Sabe-se que o núcleo é carregado de partículas positivas (prótons), e que estas se encontram bem próximas umas das outras. É verdade também que partículas com cargas iguais se repelem. Portanto, a proximidade dos prótons faz com que passem a se repelir, na tentativa de tomar o maior espaço possível.
Diante disso, o núcleo se rompe, por não conseguir comportar essas cargas repelentes.
Todos os isótopos são instáveis? Não, apenas os elementos que possuem 84 prótons ou até menos. Nesse último caso, a instabilidade se dá devido à taxa nêutron/próton que é muito baixa, tornando o átomo instável.
Vejamos um exemplo de desintegração nuclear:
O isótopo Urânio (U– 238) é desintegrado quando seu núcleo se rompe. Na etapa inicial da reação é produzido Tório (Th-234), em seguida este também se desintegra produzindo Protactínio (Pa-234). A desintegração continua até completar 14 etapas e produzir o produto final: Chumbo (Pb-206). O Chumbo é estável e não se desintegra, o processo é então finalizado.
Tempo de meia-vida
Quando um radionuclídeo emite partículas alfa ou beta, ele se transforma, como sabemos, em outro nuclídeo diferente. Assim, à medida que o tempo passa, a quantidade de radionuclídeo vai diminuindo.Tempo de meia-vida ou período de semidesintegração (representado por t1/2 ou P) é o tempo necessário para que metade da quantidade de um radionuclídeo presente em uma amostra sofra decaimento radioativo.Quando a massa de um radioisótopo se reduz à metade, também se reduzem à metade o número de átomos, a quantidade em mols e a atividade radioativa (desintegrações por segundo) desse radioisótopo.O tempo de meia-vida é uma característica de cada radionuclídeo e não depende da quantidade inicial do radionuclídeo nem de