De acordo com dados hist ricos
Construtora, finalizado em maio de 1895, inspirava-se no modelo das mais modernas cidades do mundo, como Paris e Washington”. E ainda ressalta que, era preciso desenhar uma cidade com ordem, física e socialmente higiênica, sem desordem e revoluções, e com condições adequadas de saneamento básico.
Com relação à implantação do plano urbano de traçado ortogonal ao sítio natural, nesta região não houveram grandes dificuldades devido a pouca declividade, contrariamente ao restante da cidade de topografia irregular. “A única terraplanagem significativa ocorreu na Praça da Liberdade, cujo terreno original foi aterrado para criar uma praça em nível acima dos espaços circundantes destinado à implantação do Centro Administrativo da nova capital”, conforme Pereira Costa (1999, p.82). Mas, em contrapartida, os cursos d’água foram retificados e canalizados nos eixos das vias, tornando-se imperceptíveis na paisagem urbana.
Fazendo um recorte da área em estudo, a análise a seguir será feita, com base nas teorias da Escola Inglesa e da Escola Italiana de morfologia urbana. A escola Inglesa propõe a esquematização do tempo em períodos morfológicos, que são analisados segundo suas principais transformações e permanências em relação aos elementos que configuram a paisagem urbana e que são representados cartograficamente.
1895 – Morfogênese da capital (figura 3) - O bairro Funcionários, situado dentro da Poligonal da Av. do Contorno, na região da Savassi, foi criado para abrigar os funcionários vindos de Ouro Preto, na época da mudança da capital de Minas Gerais.
1922 – As paisagens urbana e suburbana (figura 4) - A cartografia do período permite verificar que se iniciou a ocupação da zona suburbana (em verde, com manchas sólidas da área de lotes ocupados).
1930 – Consolidação da paisagem urbana e suburbana (figura 5) - O mapa apresenta as áreas construídas em relação aos lotes e