Dds sobre tabagismo
Infelizmente, nem sempre o tabagismo foi considerado doença. Foi somente no final dos anos 1980, com a descoberta dos receptores da nicotina no cérebro e seu poder de viciar (maior do que drogas como cocaína e heroína), que a coisa mudou de figura.
Hoje sabe-se que os receptores específicos para a nicotina no cérebro, quando ativados, liberam substâncias que garantem sensação de prazer. É por isso que um cigarrinho já basta para amenizar sintomas de ansiedade e depressão. Diga-se, não à toa tem ganhado muitos adeptos nestes tempos de estresse crônico.
Na busca por essa sensação de bem-estar, a pessoa passa a acender um cigarro atrás do outro, condicionando-se. Nos viciados, deixar de fumar por algumas horas dá uma sensação terrível e um desejo incontrolável de tragar - é a síndrome da abstinência. Quem fuma mais de 15 por dia é considerado grande dependente.
Abstinência de nicotina
Quando as pessoas usam o tabaco de forma regular, o corpo delas desenvolve uma necessidade por nicotina. Se elas não ingerirem a nicotina, elas começam a ter sintomas de abstinência. Esses sintomas variam de pessoa para pessoa e dependem do quanto de nicotina a pessoa está acostumada a ingerir. Quanto maior a quantidade, mais fortes são os sintomas:
Cansaço
Irritação
Nervosismo
Ansiedade
Tristeza ou depressão
Fome maior do que usual
Pessoas que estejam com abstinência da nicotina podem achar difícil:
Dormir
Lidar com o estresse
Concentrar-se
A abstinência da nicotina começa normalmente 24 depois de a pessoa parar de fumar ou de usar substâncias com tabaco. Os sintomas podem piorar entre 24 e 48 horas depois de a pessoa parar de fumar e podem durar poucos dias ou até quatro semanas. A duração média dos sintomas é de três a quatro semanas. A vontade de fumar e o aumento do apetite podem durar meses. O tratamento para a abstinência inclui remédios, terapia ou grupos de apoio, uma dieta e exercícios regulares.
Fumar para melhorar