David Ricardo
Teoria do Valor traballho
O valor econômico de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho que, em média, é necessário para a produzir, incluindo aí todo o trabalho anterior (para produzir suas as matérias primas, máquinas, etc.), sendo também a durabilidade um fator que afeta esse valor.
Por esta teoria o preço de uma mercadoria reproduz a quantidade de tempo de trabalho nela colocado, sendo o trabalho o único elemento que realmente gera valor, porém, o salário não aumenta a quantidade de trabalho, logo o valor da mercadoria não depende disso. Num exemplo clássico entre os teóricos do valor-trabalho, a razão porque um diamante é mais valioso que um copo de água é porque dá, em média, mais trabalho, encontrar e extrair um diamante do que um copo de água.
A Lei do valor é a lei econômica da produção mercantil que, por um lado, condiciona a produção e troca de cada mercadoria de acordo com o seu gasto socialmente necessário de trabalho, e, por outro, é a lei do equilíbrio espontâneo da sociedade capitalista. O Valor de uso de acordo com sua utilidade: "É a utilidade de uma coisa que lhe dá um valor de uso, mas essa não surge no ar. É determinada pelas qualidades físicas da mercadoria e não existe sem isso". Diferentemente do valor de troca, pode-se dizer que o valor de uso tem uma relação qualitativa, enquanto o valor de troca tem relação quantitativa.
Teoria da renda da terra:
Essa renda é a força do produto da terra paga ao seu proprietário pelo uso das forças originais e indestrutíveis do solo. A renda é frequentemente confundida com os juros e com o lucro do capital, e, na linguagem popular, o termo é aplicado a qualquer pagamento anual de um agricultor ao proprietário de terra em que trabalha. Se de duas fazendas da mesma extensão e fertilidade idêntica, só que uma contasse com vantagens em termos de infra-estrutura, essa apresentaria maior remuneração em relação à outra. Na renda da terra, as classes sociais se diferem uma