david ricardo

DAVID RICARDO

Nascido em Londres em 1772 em uma família de financeiros judeus de origem potuguesa da qual era o terceiro filho. Aos seus 14 anos começou a trabalhar com seu pai na Bolsa de Londres. Em 1793 rompeu com a sua família e se instalou por conta própria fazendo fortuna graças a afortunadas especulações bolsistas. Com 40 anos se retira dos negócios, descobrindo depois a economia política através das obras de Adam Smith e de Jean-Baptiste Say.
É eleito deputado para a Câmara dos Comuns em 1819. Demite-se em 1823 por razões de saúde e morre no mesmo ano.

Ele defende o livre-câmbio e a estabilidade da moeda. Sua influência será determinante para a adoção da lei de Peel que reforça o peso do Banco Central em matéria de criação de moeda fiduciária. É considerado como o principal teórico da escola clássica inglesa. Ricardo é contra as leis protecionistas do Reino Unido que impede a importação de cereais a baixo preço. A ele se deve a ilustre teoria das vantagens comparativas.
Baseia-se nos trabalhos de Smith reformulando a teoria do valor-trabalho, levando em conta a utilização do capital técnico, apresentando uma nova reflexão sobre a repartição do rendimento, dos lucros e dos salários. Como o homem surge como o primeiro dos fatores de produção, ele deve levar em consideração o uso dos bens de produção que fazem parte do valor do bem proposto no mercado. Ricardo os chama de trabalho incorporado, que reúne ao mesmo tempo o trabalho direto necessário para fazer a mercadoria( operário) e o trabalho indireto contido nas ferramentas, e nas máquinas de que servem os trabalhadores.
David também considera que exista uma categoria de bens cujo o valor não esteja vinculada à quantidade de trabalho e sim em sua raridade. Trata-se das obras de arte. Ele os qualifica de bens não reprodutíveis, por oposição aos bens reprodutivos, oriundos de fábricas, cujo o valor é ditado pelo recurso ao trabalho e ao capital.
Ricardo distingue o preço