David hume
VIDA: Nasceu na Escócia, filho de uma família abastada. Em 1761 teve suas obras colocadas no Index. Pretendeu ser o Newton da Psicologia, isto é, aplicar o método experimental às ciências morais. Foi secretário da embaixada inglesa em Paris.
OBRAS:
Tratado sobre a natureza humana – 1734 (Duas primeiras partes) - (Data de publicação - 1739)
Ensaios morais, políticos e literários – 1741/2
Uma investigação sobre os princípios da moral – 1751
Ensaios filosóficos sobre o Entendimento humano – 1748. Investigação sobre o entendimento humano – 1758
História da religião natural - 1757
Diálogos sobre a religião natural – 1751 (publicada em 1779)
História da Inglaterra – entre 1754 e 1762
A vida de David Hume - 1776
Influências recebidas:
A teoria das idéias de Locke, o nominalismo de Berkeley; conheceu Adam Smith; foi amigo de Rousseau, D’Alembert e de Helvétius; leu Virgílio, Horácio, Cícero.
Influências exercidas:
No criticismo de Kant (1724-1804); na filosofia da ciência de Popper; na semiótica de Peirce.
O empirismo radical de Hume
1. A teoria humeana do conhecimento
1. Impressões (dados dos sentidos, sensações, paixões, emoções, querer): são percepções fortes, claras e distintas, vívidas. As impressões são inatas, originais. Ex.: sensação de calor.
1.1. Impressões de sensação (externa) - dados empíricos - originam-se com a alma).
1.2. Impressões de reflexão (interna – emoções e paixões) precedem às idéias que lhes correspondem, mas seguem as impressões de sensação e procedem delas (são cópias da memória e da imaginação). Obs.: as impressões de sensação causam as impressões de reflexão.
2. Idéias – pensamentos: são percepções fracas, imagens, cópias pálidas, debilitadas das coisas. A idéia é um reflexo da impressão. Ex.: idéia de calor.
2.1 A memória e a imaginação não recebem impressões, apenas idéias. Enquanto as idéias de memória são fortes e claras, as idéias de imaginação