David Balley
Disléxico e com problemas de relacionamento social, teve muitos problemas na escola, chegando a ir apenas a 33 dias de aula em todo um ano escolar. Seu interesse por História, entretanto, o levou à fotografia. Bailey deixou a escola com quinze anos, indo trabalhar como mensageiro em jornal e outros pequenos empregos, até ser chamado para o serviço militar em 1956, onde serviu na RAF, em Cingapura, em 1957. Em virtude da impossibilidade de praticar trompete ou quaisquer outras atividades de viés criativo, Bailey, que anteriormente queria ser como Chet Baker, comprou sua segunda câmera, uma Rolleiflex – a primeira máquina que usou foi uma Brownie, mas que pertencia a seus pais.
Em 1958, ele foi desmobilizado da Força Aérea e, determinado a seguir a carreira de fotógrafo, comprou uma câmera Canon; porém, impedido de cursar o London College of Printing, um anexo de ensino de artes do London Institute, por causa de seu baixo rendimento escolar, começou a trabalhar como assistente de fotógrafos da cidade, fazendo trabalhos menores e burocráticos nos estúdios. Em 1959, ele tornou-se assistente de um conhecido fotógrafo londrino, John French, passando a fazer trabalhos próprios e ganhando dinheiro também como free-lancer, e, em 1960, com apenas 22 anos, foi contratado pela revista Vogue britânica para fazer as fotos dos editoriais de moda da publicação, o que veio a transformá-lo numa celebridade internacional.
Junto com dois colegas londrinos, Terence Donovan e Brian Duffy, Bailey criou e capturou as imagens que ajudaram a criar o espírito da Swinging London dos anos 60, uma cultura de moda, artes e das celebridades