Davi Cavalcante Tenório Rodrigues
Verifica-se também que durante a Idade Média não há registros da evolução na área de saneamento, sendo esta situação decorrente dos acontecimentos que caracterizam este período da História.
O surgimento da água encanada e a disseminação do uso de peças sanitárias com descarga hídrica, aliados ao desenvolvimento científico e tecnológico da humanidade após o Renascimento, fizeram com que o homem tomasse consciência da necessidade de criar sistemas eficazes de saneamento onde se garantisse o abas-tecimento da água potável e recolhimento das águas residuárias e dá-lhe condições favoráveis de reciclagem na natureza.
1.3.4. Comparação entre os Sistemas
A evolução dos sistemas de esgotamento deu origem a dois tipos com características bem distintas, principalmente do ponto de vista da quantidade e qualidade das vazões transportadas, o Sistema Unitário e o Separador Absoluto, sendo este último o mais empregado nos tempos contemporâneos. Para melhor entender esta preferência pode-se elaborar uma série de comparações como as relacionadas a seguir:
a) Desvantagens do Sistema Unitário
1. dificulta o controle da poluição a jusante onerando o tratamento, em virtude dos grandes volumes de esgotos coletados e transportados em épocas de cheias e, conseqüentemente, o alto grau de diluição em contraste com as pequenas vazões escoadas nos períodos de estiagem, acarretando problemas hidráuli-cos nos condutos e encarecen do a manutenção do sistema; exige altos investimentos iniciais na construção de grandes galerias necessárias ao transporte das va-zões máximas do projeto; tem funcionamento precário em ruas sem pavimentação, principalmente de pequenas declividades lon-gitudinais, em