Data Warehouse
Grandes empresas tem várias instalações em diversos locais, sendo que em cada um desses locais são gerados um grande volume de dados. Por exemplo, uma grande cadeia varejista possui lojas em centenas ou milhares de locais. Além disso, as grandes empresas possuem uma estrutura organizacional interna bastante complexa e por isso os dados ficam “espalhados”, quer dizer, ficam armazenados em locais diferentes. Por exemplo, os dados relativos a erros no processo de produção e os dados sobre reclamações por parte dos clientes podem estar armazenados em diferentes bancos de dados. Os administradores responsáveis pela tomada de decisão precisam ter acesso às informações de todos esses bancos. Se a pesquisa fosse feita de forma individualizada seria muito mais trabalhosa e até menos eficiente. Além disso, as fontes de dados podem mantes apenas dados atuais, e geralmente os administradores precisam, além desses dados, do histórico da empresa para poder tomar uma decisão mais acertada. É justamente esse o papel do Data Warehouse, fornecer solução para esse tipo de problema.
Os data warehouses, ou armazéns de dados, são implementações de bancos de dados relacionais que tem o objetivo de permitir a construção de um ambiente para análise de dados, e diferentes maneiras de vê-los e organizá-los. Segundo um dos pais do conceito, Bill Inmon, reconhecido como o idealizador do processo de data warehousing, o data warehouse é considerado um conjunto de dados baseado em assuntos, integrado, não-volátil e variável em relação ao tempo, de apoio às decisões gerenciais (INMON, 2002). Os data warehousing proporcionam acesso aos dados para análise complexa, descoberta de conhecimento e tomada de decisão. Eles dão suporte às demandas de alto desempenho por dados e informações de uma organização. Harrisson (1998) ampliando a definição de Inmon define que um data warehouse deve também conter dados precisos e completos. Deve ser capaz de apoiar todas as necessidades