Danças tipicas do Nordeste
Alagoas
Coco Alagoano
Assim como o Guerreiro, o Coco está na identidade de Alagoas. É provável que a dança tenha seu nome inspirado, segundo o pesquisador Abelardo Duarte, no ofício de partir o coco, tarefa desempenhada em redutos como o famoso Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga, Zona da Mata alagoana. A batida da pedra na casca do fruto ajudava a dar o ritmo e convidava à dança. Há cocos por todos os cantos do Brasil, mas em Alagoas se dança um coco de forma muito particular, com diferentes modos, os mais conhecidos são o travessão, o cavalo manco, o trupe repartido, o sete e meio e o xipacá. Além de força nas pernas e nos pés, é preciso manter a cadência das palmas e do sapateado, o que exige destreza do dançador de coco. Seu surgimento remonta ao meio rural europeu. Os integrantes desempenham funções, por isso há o mestre (responsável por “puxar” as cantigas), os demais cantadores e os dançadores. A chamada Roda de Adulto, originária das cirandas pernambucanas, funciona como entremeio do coco, ou seja, é apresentada quase sempre no intervalo deste folguedo.
Bahia
Maculelê
Maculelê é um tipo de dança folclórica brasileira de origem afro-brasileira e indígena.
O maculelê em sua origem era uma arte marcial armada, mas atualmente é uma forma de dança que simula uma luta tribal usando como arma dois bastões, chamados de grimas (esgrimas), com os quais os participantes desferem e aparam golpes no ritmo da música. Num grau maior de dificuldade e ousadia, pode-se dançar com facões em lugar de bastões, o que dá um bonito efeito visual pelas faíscas que saem após cada golpe. Esta dança é muito associada a outras manifestações culturais brasileiras como a Capoeira e o frevo.
Popó do Maculelê foi um dos responsáveis pela sua divulgação, formando um grupo com seus filhos, netos e outros habitantes da Rua da Linha, em Santo Amaro, chamado Conjunto de Maculelê de Santo Amaro da Purificação. Existem também outras