Dança Contemporanea
A dança contemporânea surgiu em meados da década de 1960, como forma de protesto contra a cultura clássica. A década de 60 ainda era uma época de experimentação para este revolucionário estilo de dança, então, na década de 80, a dança contemporânea começou a definir-se como desenvolvendo a sua linguagem própria.
Mais que uma técnica específica, a dança contemporânea é uma coleção de sistemas e métodos desenvolvidos a partir da dança moderna e pós-moderna.
A dança contemporânea não se define em técnicas ou movimentos específicos, pois o intérprete/bailarino ganha autonomia para construir suas próprias coreografias a partir de métodos e procedimentos de pesquisa como: improvisação, contacto - improvisação, método Laban, técnica de release, Body Mind Centering (BMC), Alvin Nikolai. Esses métodos trazem instrumentos para que o intérprete crie as suas composições a partir de temas relacionados com questões políticas, sociais, culturais, autobiográficas, comportamentais e cotidianas, como também a fisiologia e a anatomia corpo. Aliado a isso, viu-se a necessidade de uma pesquisa teórica para complemento da prática.
Dança contemporânea é um estilo muito liberal e de expressão corporal, mas, como tudo, tem algumas regras para seguir para quem tem aulas deste estilo de dança.
A aula de dança contemporânea inicia-se com simples exercícios de fortalecimento e alongamento do corpo com o foco voltado para uma postura correcta, dando origem a uma série de exercícios de técnica de chão (Floor and Release Thechnique). Esta técnica visa a consciencialização do movimento do corpo através do centro, permitindo com que o mesmo mantenha o equilibrio movendo-se livremente, prevenindo indesejadas lesões.
De uma forma gradual, a aula prossegue com exercícios mais viajados e complexos, permitindo o corpo experimentar a expansão dos movimentos anteriormente trabalhados em pormenor.
Saber utilizar a respiração, a dinâmica, o peso e a energia certa para