Dança Contemporanea
A dança contemporânea não se define em técnicas ou movimentos específicos, pois o intérprete/bailarino ganha autonomia para construir suas próprias partituras coreográficas a partir de métodos e procedimentos de pesquisa como: improvisação, contato-improvisação, método Laban, técnica de release, Body Mind Centery (BMC), Alvin Nikolai. Esses métodos trazem instrumentos para que o intérprete crie suas composições a partir de temas relacionados a questões políticas, sociais, culturais, autobiográficas, comportamentais e cotidianas, como também a fisiologia e a anatomia do corpo. Aliado a isso, viu-se a necessidade da pesquisa teórica para complementação da prática.
O corpo na dança contemporânea é construído na maioria das vezes a partir de técnicas somáticas, que trazem o trabalho da conscientização do corpo e do movimento, como a técnica Alexander, Feldenkrais, Eutonia, Klauss Vianna (Brasil), dentre outras.
A dança moderna modificou drasticamente as "posições-base" do ballet clássico, além de tirar as sapatilhas das bailarinas e parar de controlar seu peso. Ela mantém, no entanto, a estrutura do ballet, fazendo uso de diagonais e da dança conjunta. A dança contemporânea busca uma ruptura total com o balé, chegando às vezes até mesmo a deixar de lado a estética: o que importa é a transmissão de sentimentos, ideias, conceitos. Solos de improvisação são bastante frequentes.
A composição de uma trilha para um espetáculo de dança contemporânea implica diversos outros fatores além da própria composição musical. A dança contemporânea não possui uma técnica única estabelecida, todos os tipos de pessoas podem praticá-la.