Daniel
Quem foi Daniel? No que sua vida e conduta são relevantes como exemplo para a geração atual? São algumas questões que tentaremos responder neste breve artigo.
Daniel (hb. Deus é meu juíz) foi descendente da alta nobreza judaica (Dn 1.3; Josefo, Anti. 10.10,1). Foi levado cativo para a Babilônia por Nabucodonosor em 605 a.C. juntamente com outros jovens judeus com as mesmas qualidades.
O Livro de Daniel nos revela que apesar das condições adversas, este grande servo de Deus conseguiu manter um padrão de conduta moral e de vida espiritual, que nos serve de exemplo para uma conduta cristã em meio a moderna Babilônia, caracterizada pela pluralidade religiosa, pelo relativismo moral, e por um academicismo frívolo e conivente com estas questões.
1. A Infância de Daniel: Tempo de Lançar as Bases
Não temos detalhes sobre a infância de Daniel. Há fortes evidências de que ela foi vivida em Jerusalém. Alguns historiadores afirmam que por volta dos doze e dezesseis anos de idade, Daniel já se encontrava na Babilônia. Apesar da falta de informações sobre a infância de Daniel, podemos deduzir algumas coisas.
1.1 A Educação de Daniel
Daniel, assim como toda criança judaica, teve como referencial teórico educacional o Livro da Lei (Dt 6.1-9). As realizações, os mandamentos e as promessas de Deus para o seu povo foram por ele conhecidas e apropriadas. Sua base educacional foi a família. Não havia escolas judaicas formais no tempo de Daniel. A educação se voltava para os aspectos práticos da vida, levando em consideração a moral, a vida espiritual, a cultura e outros aspectos sociais.
Nestes termos, a condição econômica/social da criança pouco importava. Nobre ou não, todos deveriam ser educados por seus pais com o mesmo amor, observando-se os mesmos princípios e fundamentos.
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