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Investigação — O delegado responsável pelo caso, Denis Merino, afirmou na quinta-feira que poderia indiciar o pai do garoto pelo crime de lesão corporal grave. Segundo o delegado, o pai afirmou durante o primeiro depoimento que não percebeu que o garoto se aproximava do tigre porque estava ocupado com o irmão mais novo de Vrajamany, de 3 anos. Testemunhas, contudo, contestam a informação. De acordo com a prefeitura de Cascavel, o pai teria ignorado as placas de perigo e os apelos dos demais visitantes ao permitir que o filho brincasse tão perto do animal.
Marcos do Carmo Rocha também falou ao Fantástico. "Todas as posições que se levantaram, eu entendo e não culpo ninguém. Esses dez dias foram a coisa mais estranha que já vi na minha vida", afirma. "Temos uma relação de muita cumplicidade", diz sobre o relacionamento com o filho.
Adaptação — Vrajamany, que é destro, agora está tentando usar o braço esquerdo para as atividades do dia a dia, como tomar banho e escrever. "Quero voltar a fazer as coisas sozinho rápido", diz. A família do menino ainda não sabe se ele poderá usar uma prótese e se terá condições de pagar por uma.
Vrajamany diz que não estava com medo e não pensou que o tigre pudesse atacá-lo ao ultrapassar a cerca de segurança da jaula do animal e colocar o braço entre as grades. O menino afirma