dalt
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Por Katia Moherdaui Vespucci.
Daltonismo, nome conhecido da discromatopsia, é uma deficiência na visão que dificulta a percepção das cores. Foi descrito pela primeira vez em
1794 pelo químico-físico inglês John Dalton, também portador do distúrbio. A anomalia se dá na retina e é congênita, hereditária e incurável. Há casos com efeito temporário, decorrentes do uso de remédios.
O daltonismo afeta nos Estados Unidos 8% dos homens brancos e 4% dos homens negros; 1% das mulheres brancas e 0,8% das mulheres negras.
Entre os europeus, 12% dos homens e 0,5% das mulheres. Na Austrália, cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres. Não há pesquisa significativa no
Brasil, mas se estima que 10% dos homens e 1% das mulheres sejam daltônicos. A grande diferença entre o número de homens afetados comparando com o de mulheres se explica pelo fato de o daltonismo ser provocado por gene recessivo ligado ao cromossomo X. Para que uma mulher seja daltônica, seus dois cromossomos X devem estar afetados e, para isso, o pai teria de ser daltônico e a mãe, portar pelo menos um X anômalo. Para um homem nascer daltônico, é suficiente que seu único cromossomo X esteja afetado, bastando para isso que a mãe seja portadora do gene, mesmo sem ser daltônica – de fato, a mulher pode não ser daltônica e portar um gene anômalo; na Austrália, 2 por exemplo, quase 15% das mulheres carregam ao menos um gene portador do daltonismo, sendo muito menor o número de daltônicas.
Como a gente vê – Para entender o fenômeno é necessário conhecer o funcionamento do nosso aparelho óptico. Quando olhamos um objeto, a imagem atravessa primeiramente a córnea, passa pela íris, que, como um diafragma, regula a entrada de luz pela pupila. Transposta a pupila, a imagem atravessa o cristalino, uma lente