Dadá e Surrealismo
Em 1916, Hugo Ball abriu o Cabaré Voltaire em um bar chamado Meierei, localizado na cidade na cidade de Zurique. O local era uma mistura de night club e de sociedade artística, tendo como meta “um centro para entretenimento artístico” onde jovens artistas eram convidados a se expressar da forma que quisesse.
No final do mês de sua criação o lugar estava lotado e fervilhando, foi então que Ball e Huelsenbeck, depararam-se com a expressão Dada num dicionário francês-alemão, que significava o primeiro som que uma criança emitia, expressando assim o primitivismo, dessa forma foi encontrado um novo termo para uma nova arte que estava começando do zero. Por fim o cabaré só durou seis meses.
Mesmo sem o cabaré no ano seguinte, foi criada a Galeria Dada junto com a revista Dada, que era publicada e distribuída por Tzara, que mesmo com a Guerra chegou de Apollinaire em Paris e outras pessoas. Com o final da Guerra, os Dadaístas de Zurique dispensaram-se e continuaram suas atividades em outros lugares como Paris e Colônia.
Com isso o Dadaísmo se propagou após Guerra, criando outros grupos de artistas, sendo um movimento especialmente internacional, já que cada artista era de um lugar.
O Dadá segundo Breton, era um estado de espirito que a Europa já possuía, porém com a guerra, esses espirito tomou impulso. Para Ball o Dadaísmo era uma forma de construir uma nova sociedade, livrando-se assim da ideia de artista assalariado produzido pela burguesia. “A revolta dos dadaístas envolveu um tipo complexo de ironia, porque eles próprios eram dependentes da sociedade condenada” e a destruição da sociedade, iria destruir eles próprios como artista. O Dadaísmo continua produzindo coisas, porém com a ideia de objetos antiarte. Podemos mostrar o espirito do Dadaismo quando “comparamos Gift, de Man Ray, um ferro de engomar comum com uma fila de pregos de latão espetados na base, à ideia de Duchamp para um “ready-made” recíproco use um Rembrandt como tábua