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... o que Florence diria da Enfermagem na era da Web?
Nos registros antigos das práticas de saúde, o cuidado com o outro se associava a ideía de religião, caridade, magia e a própria maternidade. Para historiadores, antropólogos e teólogos, Eva foi a primeira mulher e mãe, a quem coube o cuidado de seus filhos.
Enquanto era mágico sacerdotal, o sucesso das terapias implementadas estavam condicionados a concessão de Deus para a cura. Se o doente se curasse, era merecedor e o sacerdote mediava este benefício. Se morria, era da vontade divina, o indivíduo era indigno de viver e nenhuma responsabilidade recaia sobre o intermediador entre Deus e os Homens.
A Religião sempre esteve presente nas práticas de saúde e nos mosteiros a medicina começou a se desenvolver enquanto ciência. Na era monástico-medieval, o clero detinha o conhecimento da saúde e ainda não era possível dissociar o corpo da alma. Somente com o episódio da Renascença e a idéia Cartesiana da dicotomia de Corpo e Alma, é que a investigação passou a caracterizar as práticas de saúde enquanto ciência.
Desde então, os avanços da medicina galoparam, culminando no Modelo Biomédico que tanto fragmentou o homem, especializando profissionais que não mais cuidavam do ser como um todo, mas de suas partes adoecidas.
Este modelo em crise, no final do século passado - não se esqueça que você veio daquela época há 4 anos atrás - começa a se transformar a partir da insatisfação do cliente com esta visão limitada.
A sociedade torna-se a cada dia mais exigente quanto a qualidade e os valores do homem em sua totalidade, fazendo renascer temas como humanização e holismo.
A Enfermagem em suas origens, não ganhou registros em documentos oficiais da história. Ela sobrevive ao tempo como atividade insdispensável, desde o ato de cuidar primordialmente atribuído a figura feminina da mãe. Assim, pode-se pensar que de um início doméstico partiu-se para a profissão.
Não raramente se fala na