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A Carta de Pero Vaz de Caminha.
No século XVI, diversos viajantes europeus estiveram no Brasil e registraram suas impressões. Escreveram basicamente depoimentos e relatos de viagem que tinham por objetivo apresentar aos compatriotas um panorama do Novo Mundo.
Concebidos sob a forma de cartas, tratados, diários e crônicas, esses textos são conhecidos como literatura de informação. O primeiro e mais famoso exemplo é a
Carta, de Pero Vaz de Caminha (ca.1451 - 1500), em que o escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral descreve ao rei D. Manuel I as características geográficas e humanas da terra recém-descoberta.
Os principais viajantes do período foram portugueses e religiosos enviados ao Brasil para catequizar os índios.
Alguns deles, como os jesuítas Manuel da Nóbrega e
José de Anchieta, produziram obras de fundamental importância para o desenvolvimento da vida colonial.
Houve também viajantes alemães, como Hans Staden, e franceses, como Jean de Léry e André Thevet, que deixaram importantes documentos sobre a experiência nas novas terras.
Os escritos produzidos no século XVI serviriam de referência para a literatura brasileira, ainda a ser constituída. As descrições da natureza exuberante e dos hábitos dos nativos podem ser vistas como embrião do Nativismo, decisivo para as manifestações literárias do Barroco e do Arcadismo.
A imagem do índio como símbolo nacional, empregada por autores do Romantismo, também remonta às produções desse período. Até a primeira geração modernista, no intuito de apresentar novos padrões para o nacionalismo literário, apropriou-se da obra de autores do século XVI.
É o que se pode em Macunaíma, livro em que Mário de Andrade (1893 - 1945) ironiza a carta de Caminha no capítulo Carta prás Icamiabas, e em diversos poemas de Oswald de Andrade.
O conjunto dos primeiros textos escritos no Brasil, produzidos no período imediatamente posterior à chegada dos