Código de caracteres
O código BCD com 6-bit deriva diretamente do código BCD com 4-bit, passando os bit 5 e 6 a desempenhar a função de “bit de zona” na codificação dos caracteres maiúsculos do alfabeto anglo-saxônico.
A representação de números reais em ponto flutuante é perfeitamente adequada para fazer cálculos matemáticos, científicos, etc. No entanto, nessa representação podemos ter perda de precisão do número representado ou mesmo haverá números que não podem ser representados por overflow (excedem o número de bits do expoente). Quando estamos representando números em que é necessário manter precisão até o último algarismo, tal como nos cálculos usados em procedimentos financeiros (o seu saldo no banco, por exemplo) não é admissível erro por aproximação.
Para resolver essa restrição, foi desenvolvida uma outra representação: BCD ou Binary Coded Decimal (ou seja, Decimal Representado em Binário). A ideia do BCD é representar, em binário, cada algarismo de per si, de forma a que o número original seja integralmente preservado. A codificação BCD não possui extensão fixa, possibilitando representar números com precisão variável - quanto maior o número de bits, maior será a precisão.
TABELA DA REPRESENTAÇÃO DOS NÚMEROS DECIMAIS EM BCD:
DECIMAL
BCD
0
0000
1
0001
2
0010
3
0011
4
0100
5
0101
6
0110
7
0111
8
1000
9
1001
Assim, o número 148 seria representado em BCD como:
1 = 0001 na base 2 4 = 0100 na base 2 e 8 = 1000 na base 2, logo: 148 = 000101001000 (BCD).
3
EBCDIC
O código EBCDIC (Extended Binary Coded Decimal Interchange Code) descende diretamente do código BCD com 6-bit e foi criado pela IBM como um padrão no início dos anos 1960 e usado no IBM 360.
Como consequência daquela descendência direta, o código EBCDIC podia ser truncado para 6-bit dando origem ao código BCD com 6-bit.
Representa uma primeira tentativa de normalização em paralelo com a normalização ASCII (American Standard Code for Information Interchange) utilizada pelo governo dos