Código de barras
Desde o nascimento do comércio até meados do século XX, o método para se fazer o controle do estoque era a contagem individual dos produtos, proporcionando, na maioria das vezes, o fechamento do estabelecimento para este fim.
Segundo Alessandro Greco, jornalista colaborador da Revista Super Interessante, durante os balanços, os empregados faziam a contagem manual dos produtos. Cada mercadoria era contada duas vezes, por duas pessoas diferentes, sendo um procedimento caro, cansativo e com alto risco de falhas. Essa prática trazia prejuízos aos estabelecimentos e, conseqüentemente, riscos a sobrevivência das empresas, pois o único modo de saber se um produto estava sendo bem vendido, era examinando as prateleiras e constatando que estavam vazias.
O termo “fechado para balanço” só começou a desaparecer das redes varejistas na metade do século XX, de acordo com o artigo publicado por Vanderlei Ferreira, Diretor-geral da divisão de Mobilidade Corporativa da Motorola para o Brasil e Cone Sul, às 08h01min da manhã de sete de outubro de 1974, no estado norte-americano de Ohio, aconteceu a primeira compra de um produto com código de barras. Era um pacote de chiclete com dez unidades. Este marco deu início a uma nova era na venda a varejo, acelerando os caixas e dando às companhias um método mais eficiente para o controle do estoque. Esta compra histórica foi o ponto de partida para novas pesquisas e desenvolvimentos.
No Brasil, no início da década de 80, surgiu a real aplicação do código de barras, com a necessidade de eliminar erros em digitação de dados numéricos em produtos e operações. Neste período houve um ganho significativo diminuindo expressivamente as margens de erro.
O código de barras é uma representação gráfica que pode se apresentar de duas formas: numéricos (Imagem 1) e alfanuméricos (Imagem 2), sendo que o segundo é capaz de representar maiores informações sobre o produto.
A figura 1 é composta de uma série